mapa unicesumar 2025

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MAPA – ARQ – ATELIÊ DE ARQUITETURA: RESIDENCIAL – 52_2025
Período: 05/05/2025 08:00 a 06/07/2025 23:59 (Horário de Brasília)
Status: ABERTO
Nota máxima: 3,50
Gabarito: Gabarito não está liberado!
Nota obtida:
1ª QUESTÃO

Olá, estudante!

Nessa atividade, você será desafiado a criar o seu primeiro projeto residencial do zero. Para isso, siga as instruções deixadas a seguir e deixe sua criatividade fluir! IMPORTANTE: O roteiro deste mapa está dividido da seguinte forma:

1. Estudo de caso.

2. Etapas a serem seguidas.

3. O que entregar.

No decorrer do roteiro, você encontrará algumas imagens que ilustram sugestões que podem ou não ser seguidas.

SUGESTÃO: inicie o projeto já na primeira ou segunda semana de aula, pois ele será uma atividade extensa e morosa que não pode ser resolvida em pouco tempo. Veja as aulas conceituais e as aulas ao vivo para aprender a metodologia de projeto e, após, resolva o seu próprio projeto com o que aprendeu. Ainda, aproveite ao máximo os encontros telepresenciais que terá no decorrer do módulo, pois estes serão de grande ajuda na produção de seu projeto.

ESTUDO DE CASO

Dona Lúcia sempre sonhou em ter uma casa própria, mas, por muitos anos, a vida a levou por caminhos diferentes. Viúva há mais de dez anos, ela se dedicou integralmente aos três filhos: Daniel, Carolina e Gustavo. Com o tempo, cada um construiu sua própria família e hoje todos estão casados, com filhos e suas próprias casas. Foi justamente por incentivo deles que Dona Lúcia tomou coragem para dar esse passo tão importante: finalmente adquirir um pequeno terreno para construir sua tão sonhada casa.

Aos 65 anos, a mobilidade começa a ser uma possível preocupação, então sua casa precisa ser térrea, sem escadas ou desníveis que possam dificultar sua locomoção no futuro. Apesar do tamanho reduzido do terreno, ela deseja que sua casa seja bem planejada, sem espaços ociosos e com cada metro quadrado sendo aproveitado de maneira funcional e inteligente.

Uma das grandes paixões de Dona Lúcia é a jardinagem. Ela sempre gostou de mexer na terra, cultivar flores, temperos e pequenas hortaliças. O contato com a natureza a faz sentir-se viva e conectada com suas melhores memórias. Por isso, sua casa precisa ter um espaço ao ar livre, mesmo que pequeno, onde possa continuar cuidando de suas plantas e sentindo o prazer de um café matinal rodeada de verde.

Além disso, enquanto dividia a vida com o tão amado Frederico (Seu Fred), aprendeu muito sobre a importância do contato com algum tipo de religiosidade. Por isso, durante muitos anos, Dona Lúcia e Seu Fred se dedicaram ao budismo como forma de filosofia diária de vida. Dona Lúcia, ainda após a partida de seu marido, garante que essas boas memórias se mantenham firmes, ainda praticando o budismo em sua casa, e gostaria que, aliado aos jardins, tivesse um pequeno espaço de meditação.

Seu maior desejo é poder receber a família aos domingos para o tradicional almoço. Com três filhos e suas famílias, as reuniões de família são momentos de alegria e conexão. Sua casa precisa ter um espaço de convivência que permita acomodar a todos de forma confortável, seja uma sala integrada com a cozinha, uma varanda espaçosa ou um quintal onde as crianças possam brincar enquanto os adultos conversam.

O desafio dos alunos é projetar uma casa que atenda a esses desejos e necessidades: uma residência compacta, térrea, bem planejada, com um espaço para jardinagem e meditação e com uma área de convivência capaz de acomodar sua amada família nos encontros de domingo.

Agora é hora de colocar a criatividade e o conhecimento em prática para oferecer a Dona Lúcia um lar aconchegante, funcional e cheio de vida!

Vamos às etapas de projeto que você deverá seguir.
Lembre-se de que essas etapas não são, cada uma, obrigatoriamente uma prancha, mas são os passos que deve seguir até chegar no projeto.

1. Análise das condicionantes do projeto.

2. Análise de correlatos (mínimo 2).

3. Croquis de estudo (à mão ou com software).

4. Estudos de setorização + estudo volumétrico.

5. Anteprojeto.

Cada uma dessas etapas deve gerar alguns desenhos técnicos e/ou memoriais justificativos.

Veja a explicação de cada uma das etapas a seguir:

ETAPA 01 – Análise de condicionantes
A etapa de análise de condicionantes está relacionada com outras disciplinas que você já teve em sua graduação. Você deve analisar tudo o que o terreno oferece, bem como o que o programa de necessidades vai te oferecer de limitantes ou potencialidades. A seguir, deixo uma lista de possíveis condicionantes a serem analisadas.
a) Condicionantes urbanas (recuos, taxas, índices, quantidade de pavimentos, altura máxima…).
b) Condicionantes climáticas.
c) Condicionantes do bairro (características visuais do entorno, arborização, acessos, sistema viário).
d) Condicionantes topográficas.
e) Condicionantes pessoais (como eu gostaria de produzir esta edificação?).
f) Condicionantes programáticas (programa de necessidades).
g) Potencialidades do lote a serem identificadas.

DICA: nessa etapa, vocês não precisam ter a obrigação de produzir desenhos técnicos. É muito mais livre. Contudo, lembre-se de que essa etapa não pode ser feita em forma de texto, exclusivamente. Condicionantes climáticas, por exemplo, devem ser mostradas ao menos uma carta solar ou um estudo simples de sol nascente e poente. Condicionantes topográficas podem ser mostradas por meio de um corte esquemático. Condicionantes urbanas podem ser simplesmente uma tabela. Lembre-se de que você está fazendo um projeto e não um relatório!


ETAPA 02 – Análise de correlatos
Nessa etapa, seguiremos o mesmo padrão de outros projetos. A busca de correlatos aqui vai se dar a partir de seus anseios enquanto projetista. O que você quer com sua edificação? Ela vai ser térrea? Vai ter um sistema estrutural diferente? Vai ter alguma solução de fluxos mais complexa?
Essas perguntas devem nortear sua escolha de correlatos, pois eles serão os seus exemplos-guia para o desenvolvimento do projeto.
Você deve buscar ao menos dois e no máximo três correlatos para seu projeto (utilize os correlatos analisados na Atividade 1, podendo incluir outros, se necessário). Desses correlatos, apenas um precisa ser de edificação residencial unifamiliar.

DICA: analisar correlatos não é apenas replicar em seu projeto um elemento que você gostou. Vai muito além disso. Analisar correlato é compreender quais foram as NECESSIDADES do projeto analisado e, a partir delas, quais foram as SOLUÇÕES adotadas para o problema. Analisar correlato não é fazer uma descrição do projeto, mas verificar o COMO e, principalmente, os PORQUÊS de a obra ser feita daquela forma.
Ok, mas o que eu vou usar no meu projeto?
Você irá usar apenas as soluções no seu projeto. Pode ser que o seu correlato tenha uma solução de topografia interessantíssima que alia um sistema estrutural treliçado com bases esguias de concreto, fazendo com que se crie um pavimento a mais. Neste caso, você pode utilizar o mesmo princípio da ideia para resolver o seu projeto (se as necessidades forem as mesmas). Mas nunca transportar uma ideia simplesmente porque você gostou.


ETAPA 03 – Croquis de estudo
Nada de novo aqui nesta etapa. A partir de todas as análises, agora, sim, você pode começar a rabiscar o seu projeto.
Fique livre para escolher o método de criação que mais te agrada, bem como criar o croqui da forma como bem entender.
IMPORTANTE: a etapa de criação de croquis pode ou não aparecer nas pranchas finais. Ou seja, ela é totalmente opcional no sentido de ser inserida nas pranchas, porém, é altamente recomendado que não pule esta etapa em sua criação.
A partir do lote, insira o Norte e comece a rabiscar o que você gostaria no projeto. Como você gostaria que ele aparentasse, qual a melhor solução para cada parte, enfim… Criação livre e pura!
REFORÇANDO: Esta etapa não é obrigatória aparecer nas pranchas finais de projeto!


ETAPA 04 – Estudos de setorização + estudo volumétrico
Setorizar o seu projeto quer dizer que você vai dividi-lo em setores macro e dispor esses setores na melhor posição que você definir para seu lote.
Nesta etapa, você pode criar uma setorização em planta, em volumetria ou até mesmo em corte; ou então fazer um misto de técnicas para chegar a um resultado satisfatório.
A setorização vai direcionar quem vê o seu projeto pela primeira vez a compreender melhor o que foi projetado e a forma como foi pensado o projeto. Por isso, ela deve ser clara, de fácil compreensão e com uma legenda simples, sem muitos detalhes ou nuances.
Geralmente, em projeto residencial, trabalhamos com três setores distintos: Social, Serviços e Íntimo. Porém, pode ficar livre para organizar outro tipo de setor, se necessário.
Quando tratamos de estudo volumétrico, você tem duas opções de fazer: a) estudar a forma enquanto modelo físico (maquete real); ou b) estudar a forma a partir de um modelo virtual (maquete eletrônica).
Neste projeto, o ideal é fazer o modelo físico somente com a volumetria externa, não se atendo a pequenos detalhes, nem a texturas, mas sim, à forma.


ETAPA 05 – Anteprojeto
Nessa fase, você precisa ter o projeto já definido, porém não descarte a possibilidade de alterações ainda. O anteprojeto é uma fase anterior ao projeto legal, ou seja, não vai ser necessário chegar com cotas muito específicas, nem mesmo fazer com que o projeto seja detalhado nos mínimos detalhes. Pense que o anteprojeto é aquele projeto que você leva para o seu cliente avaliar antes de produzir o projeto de obra ou de prefeitura.
Com isso, você deve pensar em algumas coisas:
a) Como seu cliente vai ver o projeto? Ele não entende projeto técnico, por isso, você pode fazer o uso da humanização das plantas.
b) O que é necessário para explicar o meu projeto? Seu projeto precisa de cotas de nível para ser compreendido? Precisa de algum corte? Precisa de algum detalhe?
c) Preciso identificar os meus ambientes com cotas de tudo?
d) É mais importante que o meu cliente saiba qual a distância da boneca da porta ou qual o comprimento total do quarto?


Além disso, o anteprojeto prevê que o layout dos mobiliários internos seja bem representado. O layout deve ser definido com base na planta já criada. Nesse ponto, você deve trabalhar com inserção de mobiliário básico, sem necessidade de criar muitas nuances de projeto de interiores. Lembre-se de que você precisa otimizar o seu tempo. Por isso, prefira utilizar blocos de mobiliários prontos a desenhar todos os mobiliários.
Na etapa de anteprojeto você deve entregar ao menos uma planta do(s) pavimento(s) com layout (humanizada ou não); uma planta de cobertura; ao menos um corte; ao menos uma fachada.
DICA: o layout dos mobiliários não é um projeto técnico, portanto, não precisa ser feito com muitas cotas, nem ter soluções mirabolantes. O que precisamos é somente o básico para entender como os ambientes estão funcionando e qual será a disposição básica de cada móvel.

CHECKLIST DO QUE PRODUZIR
(Isso tudo deve ser apresentado nas pranchas de projeto)
PRANCHAS INICIAIS (quantas forem necessárias)
– Mapa de localização do terreno em relação ao bairro (condicionantes do bairro).
– Diagrama de condicionantes climáticas do lote.
– (opcional) relatório fotográfico básico do entorno.
– Corte longitudinal do lote, mostrando o desnível.
– (Opcional) organograma do programa de necessidades.
– Análise dos correlatos com breve texto e algumas imagens.
– Memorial descritivo e justificativo da proposta.

*Inserir no memorial as informações de conceito e partido adotados.

PRANCHAS INTERMEDIÁRIAS (quantas forem necessárias)
– (Opcional) croquis de evolução da forma – à mão ou em software.
– Setorização em planta, volumétrica ou em corte (o que melhor se adaptar).
– Planta layout na escala 1:50 ou 1:75.

*Inserir mobiliário.
*Hachura de piso nas áreas molhadas.
*Cotas internas dos ambientes (sem linha de cota).
*Nome dos ambientes.
*Tipo de piso.
*Outros símbolos que julgar necessário.
*Não é necessário fazer projeto executivo!

PRANCHAS FINAIS (quantas forem necessárias)
– Implantação e cobertura (1:75 ou 1:100).
– Cortes (1:50 ou 1:75).

*Mínimo de um corte.
*Se for necessário, pode passar mais cortes.

– Fachada (1:50 ou 1:75).

*Inserir detalhes técnicos de acabamentos, cores e revestimentos.

– Perspectivas do projeto.

COMO APRESENTAR OS DESENHOS?
Todo o projeto deve ser apresentado em pranchas de tamanho A3 ou A2, orientação paisagem, com margens e carimbo técnico. As regras de representação são dispostas a seguir:
– As pranchas devem obrigatoriamente ser em tamanho A3 ou A2.
– Como a orientação é paisagem, as plantas devem seguir a mesma posição.
– As margens devem ser de 7mm.
– O carimbo fica a escolha do aluno, não precisando ser tão grande, mas o suficiente para dispor as informações do aluno e do trabalho.
– A quantidade de pranchas é livre, desde que atenda a todas as etapas propostas.
– Sim, todas as informações devem estar dispostas nas pranchas. Nenhuma informação de projeto deve estar em arquivos separados, seja em relatórios de texto em formato word ou então apresentações em forma de slides.
– Todas as plantas devem apresentar norte.
– Evite colocar textos muito longos na diagramação das pranchas. Isso dificulta a compreensão do teu projeto.
– Lembre-se: mesmo em um formato A3 ou A2, as letras devem seguir um padrão de tamanho!
– Os desenhos podem ser feitos à mão ou via software.

COMO ENVIAR OS ARQUIVOS?
Não envie outros formatos de arquivo que não PDF! O corretor não consegue abrir outros tipos de arquivo.
Todas as pranchas devem estar no mesmo PDF. Isso quer dizer que se você tiver 10 pranchas A2, as 10 pranchas terão de estar no mesmo arquivo. Para isso, utilize algum programa ou site que faça a junção de PDFs como o I Love PDF.
DICA: É comum as pranchas ficarem superpesadas quando juntadas. Se isso acontecer, pode utilizar um compactador de PDF para reduzir seu tamanho.
IMPORTANTE: Não mande o arquivo em RAR ou ZIP. Se o corretor não conseguir abrir este formato, sua nota será zero!
MAIS IMPORTANTE AINDA: Não deixe para enviar de última hora. Evite dores de cabeça e mande uns dois dias antes. Tenha o trabalho pronto na última quarta-feira aula. Você vai ver que será bem melhor.

O TERRENO
O lote a ser projetado se encontra na cidade de Maringá-PR, na Rua Auto Curti, nº1047.
Seguem as especificações a seguir:
– Zona 36.
– Quadra 000.
– Lote 025.
– Testada: 13.3m (SO).
– Comprimento: 23m.
– Recuo frontal: 3m.
– Lateral: 1,5m com abertura / 0,0m sem abertura.
– Fundos: 1,5m com abertura / 0,0m sem abertura.
– TO máxima: 70%.
– CA máximo: 1,4.
– Legislação vigente:

*LC 1045/2016 (código de obras).
*LC 888/2011 (Uso e Ocupação do solo urbano).
*LC 1424/2024 (Plano Diretor).

Imagem de satélite (Google Earth) – Norte 90º acima
Fonte: o autor.

AVALIAÇÃO
A avaliação terá como pontos de valoração os seguintes itens:
– Diagramação de pranchas.
– Desenhos técnicos feitos seguindo as normas técnicas de representação.
– Distribuição de fluxos não-conflitantes.
– Atendimento ao programa de necessidades básico (derivado do estudo de caso).

Fim do roteiro.

Sobre plágio e outras regras:
Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos terão notas zeradas.
Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você tenha sido o autor.
Não compartilhe seu trabalho; se comprovada a semelhança, poderá ser anulado e zerado.

ALTERNATIVAS
Nenhum arquivo enviado.

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