ATIVIDADE 2 – ECIV – PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS – 54_2025

A fadiga é um fenômeno associado às ações permanentes, o que promove uma modificação abrupta na estrutura interna de um material submetido à oscilação de tensões provenientes dessas ações.

Como, normalmente, a armadura longitudinal resulta em uma grande quantidade de barras, recomenda-se que a altura útil (d) seja da ordem de 65% da altura da seção transversal para os cálculos de dimensionamento.

Deve-se realizar o dimensionamento da estrutura utilizando-se o estado-limite último (ELU), sendo esta a pior situação possível a qual a estrutura estaria submetida. Esse procedimento utiliza hipóteses que consideram a ruptura do elemento estrutural.

Para concretos com resistência característica à tração (fck) de até 80 MPa, admite-se que a distribuição de tensões no concreto seja feita de acordo com o diagrama elíptico-parábólico, com base no diagrama tensão-deformação completo do concreto, com tensão máxima igual a 1,4 fcd.

Para o dimensionamento das armaduras longitudinais de flexão deve-se realizar a consideração de que o elemento estrutural atingiu o estágio I de fissuração. Nesse estágio, a região mais comprimida da seção transversal estará plastificada, sustentado apenas pela armadura tracionada.

75,13 cm² e 4 barras.

75,13 cm² e 12 barras.

75,13 cm² e 16 barras.

84,52 cm² e 14 barras.

84,52 cm² e 16 barras.

Cargas lentas, permanentes, rápidas, fixas e temporárias.

Cargas cinemáticas, de mobilização e desmobilização, de vento e variações de temperatura.

Cargas móveis, de construção, de vento, pressão e efeito dinâmico provocado pela variação de temperatura e cargas permanentes.

Cargas móveis, de construção, de vento, pressão e efeito dinâmico provocado pelo movimento das águas e variações de temperatura.

Cargas de peso próprio, de construção, de vento, pressão e efeito dinâmico provocado pelo movimento das águas e variações de temperatura.

Fundações estáveis e fundações críticas.

Fundações esbeltas e fundações robustas.

Fundações simples e fundações complexas.

Fundações estáticas e fundações dinâmicas.

Fundações rasas ou superficiais e fundações profundas.

Formas saltantes: processo bastante econômico para pilares de altura média (entre 10 até 30 m). A seção transversal pode ser constante ou variável.

Observa-se que o processo executivo mais empregado é o de formas convencionais, o qual é mais econômico em pilares de grandes alturas (acima de 50 metros).

Formas deslizantes: processo executivo com procedimento manual de concretagem no qual as formas são desmontadas e retiradas de forma completa a cada 3 metros.

Formas convencionais: não é possível nem permitido por norma a reutilização das formas em decorrência da rápida degradação causada pelo concreto que está em contato.

Formas deslizantes: consiste em uma forma desmontável de painéis metálicos ou de madeira, com altura da ordem de 20 metros. Desliza-se a forma para cima de maneira contínua e manual.

Ações variáveis são aquelas que têm duração rápida e menos de 10% de probabilidade de ocorrência ao longo da vida útil da estrutura.

Ações variáveis não apresentam variações significativas ao longo da vida útil da estrutura. Podemos citar como exemplo o peso próprio, as forças de protensão e força centrífuga.

Ações permanentes ocorrem com grandes variações durante toda a vida útil da estrutura. Como exemplos, podemos citar as cargas móveis, impacto de veículos e carregamentos de construção.

Ações permanentes são as que ocorrem com valores constantes ou pouca variação na média durante o tempo de vida útil da estrutura. Estas ações permanentes podem, ainda, ser divididas em ações permanentes diretas e em ações permanentes indiretas.

As ações excepcionais são aquelas que têm 60 minutos ou mais de duração e acima de 50% de probabilidade de ocorrência ao longo da vida útil da estrutura. Não é necessário ser considerada no projeto destas estruturas. Nesse grupo de ações, podem ser consideradas as seguintes cargas: Peso próprio, cargas móveis e explosões.

Segundo o desenvolvimento planimétrico, ou seja, o traçado longitudinal em perfil, as pontes podem ser classificadas em pontes retas, curvas e sinuosas.

O desenvolvimento planimétrico consiste na representação em corte da estrutura. Já o desenvolvimento altimétrico diz respeito à representação em planta baixa da ponte ou viaduto.

As pontes retas podem, ainda, ser classificadas em pontes retais verticais, ou seja, aquelas cujo perfil longitudinal é reto e não tem nenhuma declividade, e pontes retas em rampa, caracterizadas pelo alto grau de declividade.

Um elemento retangular curvo com a concavidade para cima é representado para indicar uma ponte curva com tabuleiro convexo. Já um elemento retangular curvo com a concavidade para baixo é representado para indicar uma ponte curva com tabuleiro côncavo.

As pontes curvas podem ser classificadas, de acordo com a concavidade do tabuleiro, em pontes curvas com tabuleiro convexo, em que a região central da ponte é mais alta que ambas as extremidades, e pontes curvas com tabuleiro côncavo, cuja região central é mais baixa que as extremidades da ponte.

Quanto à concretagem do tubulão, ela deve ser realizada somente após sete dias da conclusão da escavação, tempo necessário para estabilização do solo local.

Os tubulões a céu aberto geralmente são empregados abaixo do lençol freático. A escavação do fuste só pode ser realizada por perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto.

Para as estacas de deslocamento, o sistema de cravação não representa um ponto de preocupação, pois, por serem estas geralmente pré-moldadas, não existe risco significativo de se causar danos às estacas durante a cravação.

O armazenamento e o içamento de estacas pré-moldadas na obra não representa um ponto de preocupação, pois, por se tratarem de elementos fabricados fora do seu local de uso, não estão sujeitos ao fissuramento excessivo ou à quebra das estacas.

As fundações rasas são construídas em cavas escavadas. Para a escavação do solo, caso sejam utilizados equipamentos mecânicos, a profundidade de escavação com esses equipamentos deve ser paralisada a, no mínimo, 30 cm acima da cota de assentamento prevista. A parcela final é removida manualmente. Para escavação em rocha com o auxílio de marteletes, rompedores ou explosivos, devem ser removidos eventuais blocos soltos.

O banzo comprimido (biela) é formado pela região do material que está sujeita à tração.

O banzo tracionado é formado pelas barras de armaduras transversais de tração, tendo em vista que o concreto fissurado consegue suportar essas tensões.

A diagonal comprimida é formada por bielas comprimidas de concreto que não apresentam inclinação em relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural.

A diagonal tracionada é formada pelas barras de armaduras transversais de tração com determinada inclinação em relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural.

Em toda a altura de uma seção transversal retangular, surgem tensões de tração e compressão inclinadas em relação ao eixo da peça. Elas introduzem, no elemento estrutural, o efeito de momento, ou seja, apresentam uma tendência de torção.

Fundações rasas não são economicamente viáveis, pois possuem baixa resistência e sempre estão sujeito a recalques.

Fundações rasas não são economicamente viáveis, pois nenhum solo apresenta tensão admissível suficiente para projetos de pontes.

Fundações rasas são economicamente viáveis quando o solo apresenta tensão admissível de, no mínimo, 3 MPa, e em regiões onde o solo não seja sujeito a recalques.

Fundações rasas são economicamente viáveis quando o solo apresenta tensão admissível de, no mínimo, 0,3 MPa, e em regiões onde o solo não seja sujeito a recalques.

Fundações rasas são economicamente viáveis quando o solo apresenta tensão admissível de, no mínimo, 3 MPa, e em regiões onde o solo seja sujeito a pequenos recalques.